quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma dose de psicopatia (JEFFREY LIONEL DAHMER)



                           

                                   “O Canibal de Milwaukee”
                               americano; nascimento: 1960 – morte: 1994
                             ASSASSINATOS: cerca de 17 

 Empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee. Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai. E ignorava-se que em casa da avó havia sido descoberto um monte de ossos, que Jeffrey, dissera, naturalmente, serem ossos de animais. Ninguém estranhara pois em criança, Jeffrey tinha o gosto doentio de desossar animais.
Por volta dos 10 anos, Jeffrey Dahmer já fazia “experiências” com animais mortos. Descorava ossos de galinhas utilizando ácidos. Pregou os restos de um cachorro a uma árvore, colocando sua cabeça em uma estaca. Não há certeza se torturava ou matava bichos ou se, como ele dizia ao pai, os achava mortos na estrada e recolhia-os.Apesar disto, foi uma criança relativamente “normal”, segundo seu pai, até a adolescência, quando começou a ficar realmente introvertido, isolado. Ocasionalmente Jeffrey Dahmer levava bebidas para a escola.
O primeiro homicídio:  Quando Jeffrey Dahmer tinha 18 anos, seus pais se separaram. Foi nesta idade o seu primeiro homicídio. Dahmer pegou um caronista, levou para sua casa, conversaram, beberam, possivelmente transaram. Quando ele quis ir embora, Dahmer acertou sua cabeça com um halteres, depois o estrangulou (“Eu não sabia mais como mantê-lo comigo.”, disse Dahmer depois), desmembrou seu corpo (e sentiu-se novamente excitado) e o enterrou no quintal.
Vítimas: jovens, homossexuais, negros:  Mesmo após os problemas judiciais, Jeffrey Dahmer continuou a matar. Suas vítimas eram todos homens, geralmente negros, alguns asiáticos, que conhecia em bares gays e atraía para sua casa, às vezes chamando para beber ou pagando-os para posarem para fotos. A vítima mais velha foi um homem de 31 anos. Em sua casa, Dahmer os sedava com remédios na bebida. Antes e depois do homicídio, abusava deles sexualmente. Antes e depois, fotografava tudo. Depois de mortos, desmembrava os corpos, guardava partes deles. O primeiro crânio que guardou pintou-o de cinza, para parecer um modelo de estudo anatômico. Teve, posteriormente, a ideia de tentar fazer “zumbis”, injetando ácidos em buracos feitos nas cabeças das vítimas, ainda vivas, para que ficassem apenas semi-conscientes e tornassem-se escravos seus. Obviamente, o experimento fracassou. Além disto, houve canibalismo: fritava partes dos corpos e comia – embora Dahmer negasse que isto fosse uma prática comum. Em maio de 91, quase foi pego. Um jovem de 14 anos, chamado Konerak, escapou do apartamento de Jeffrey – nu, sangrando, mas um pouco sedado. Duas mulheres o viram, na rua, e chamaram assistência. Dahmer apareceu antes da polícia, e as mulheres viram o jovem tentando resistir ao assédio de Jeffrey, embora sem condições de falar muita coisa. Elas tentaram dizer isto aos policiais, quando estes chegaram. Mas Jeffrey Dahmer disse à polícia que o garoto era maior de idade e que eram amantes, e a história ficou por isto mesmo. O jovem não falava inglês e a polícia acompanhou Dahmer enquanto este levava o jovem de volta para o apartamento. Na cama de Dahmer estava o corpo de um outro homem, morto há três dias. Mas a polícia, no apartamento, só viu fotos de Konerak vestindo um biquíni preto. Quando os policiais foram embora, Dahmer não se preocupou: voltou às suas “brincadeiras” com Konerak, e o matou.




O julgamento do serial killer Jeffrey Dahmer  ocorreu em 1992, e Dahmer ficava em uma cabine à prova de balas. Cães farejadores rastreavam bombas. Quando começou o julgamento, Dahmer resolveu dizer-se culpado, mas insano. “É difícil, para mim, acreditar que um ser humano possa ter feito o que eu fiz, mas eu sei que fiz.” A via da insanidade fracassou. O advogado de defesa disse, citando todos os desvios de comportamento de Dahmer, que ele era “um trem nos trilhos da loucura”. A acusação rebateu: “Ele não era o trem, era o maquinista!”. Foi condenado a 15 prisões perpétuas (que, com bom comportamento, poderiam ser transformadas em 957 anos de prisão…). Dahmer declarou, ao final do julgamento: “Agora está terminado. Em nenhum momento estive aqui para querer permanecer livre. Francamente, eu queria a morte para mim mesmo.” “Não odiei ninguém. Eu sabia que era doente, ou diabólico, ou ambos. Agora acredito que era doente. Os médicos me explicaram sobre minha doença e agora tenho alguma paz… Eu sei quanto mal eu causei… Graças a Deus não haverá mais nenhum mal que eu possa fazer. Eu acredito que somente o Senhor Jesus Cristo pode me salvar de meus pecados… Não estou pedindo nenhuma consideração.” 

 Dahmer é assassinado Jeffrey Dahmer teve um bom comportamento na prisão. Converteu-se ao cristianismo. Em novembro de 1994, um preso psicótico, ironicamente negro, agrediu Dahmer (com uma barra de ferro, em sua cabeça; e um cabo de esfregão foi enfiado em seu olho) e um outro prisioneiro, e os dois faleceram. Seu pai quis doar seu cérebro para a Medicina. A mãe e o juiz foram contra. Tempos depois, o pai escreveu um livro sobre a história de Dahmer (e foi acusado, por muitos, de oportunismo). Nele, disse: “Havia algo que faltava em Jeff… Chamamos isso de uma ‘consciência’… que morreu ou mesmo que nunca nasceu.”






 São tão manipuladores, veja bem ..parece até que senti arrependimento , fico perplexa sobre tais capacidades dessas pessoas, fingem muito bem , e não é muito diferente das outras pessoas, sendo que por motivos distintos, claro. Fala calmamente como um verdadeiro manipulador.
Típico de psicopatas que fingem bom comportamento para conquistar a redução de pena e o indulto da justiça. Essa redenção repentina, conversão evangélica e essa conversa de que assume tudo o que fez. Pura manipulação! Se tivesse sido liberto, faria a mesma coisa. Se nunca tivesse sido pego, teria continuado com as barbáries. Psicopatas não possuem o componente emocional. Por isso, não se arrependem, não reagem a disciplina e sempre se repetem.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara muito legal , concordo plenamente com você , manipuladores é o que realmente define estas pessoas, como os sociopatas, que podem estar bem perto de nós e nem enxergamos !

Brenda disse...

Verdade, eles tem uma inteligência extraordinária, e as usam a seu favor, sendo assim enganando todos que estão ao seu redor, são de uma mente que me surpreende.