quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Caso Kuřim - o caso real em que o filme "A Órfã" foi baseado.


E quando eu penso que já vi os piores casos, eis que tomo conhecimento deste aqui. Não há palavras para descrever tanta maldade. Curioso o sobrenome das "irmãs" Maureová, começar com "MAU".
Barbara  Skrlová

Klara Maureová
Klara Maureová nasceu em Kurim, Tchecoslováquia, em 1975. Tinha distúrbios desde muito jovem, chegou a ser comparada com Joana D`Ark por seu misticismo, dizia ser destinada a servir em uma missão designada por Deus. Sua irmã mais nova, Katerina, era tão perturbada quanto ela. As duas fantasiavam com coisas grandiosas que fariam no futuro. Com o passar dos anos, Klara chegou a estudar em uma universidade, mas nunca conseguiu libertar-se de suas fixações pseudoreligiosas. Não passou muito tempo até que conseguiu ser independente, indo viver junto com um homem com o qual viveu, segundo suas próprias declarações, uma corrida vida sexual. Engravidou e teve dois filhos: Ondrej e Jakub. Devido ao caráter violento e doentio de Klara, o casamento não durou muito tempo. Após a separação, ela ficou sozinha com os filhos. Apesar de suas excentricidades, era uma boa mãe; passava bastante tempo com seus filhos, os amava e zelava por eles. Entretanto, a solidão estava tomando conta dela. Klara procurou sua irmã Katerina, que foi morar com ela e os sobrinhos.
Klara e seus filhos


Klara e Katerina conheceram Barbora Skrlová, de 33 anos, que estudava na mesma universidade que Katerina. Esta mulher tinha uma rara doença glandular: sua aparência era de uma menina de doze anos e constantemente ela se aproveitava disso para se passar por menor de idade, assim escapava de sanções e de ações legais. Barbora até havia sido adotada por um casal, que a confundiu com uma menina. (Daí a ideia para o filme “A órfã”) Com caráter violento e personalidade duvidosa, Barbora passou muito tempo de sua vida fazendo tratamento psiquiátrico, esteve também internada, mas conseguiu fugir com facilidade.
Barbara



A presença de Barbora Skrlová nas vidas de Klara e Katerina, mudou tudo. As personalidades delas (que já não eram comuns) foram completamente afloradas pela nova amiga. Segundo declarações do psiquiatra Zdenek Basný, que a atendeu, as mudanças de identidade da mulher com aspecto de criança se deviam a um distúrbio mental: “Toda a história de Barbora Skrlova está rodeada por um enigma em que ela participa de maneira estranha. Não existe uma explicação clara, mas minha hipótese é que se trata de uma distorção psíquica grave com perturbação de identidade.



Por influência de Barbora, as irmãs se entregaram a um culto chamado “Movimento Graal”, que afirmava ter centenas de seguidores na Inglaterra, assim como dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. Este movimento se baseava nas escrituras criadas entre 1923 e 1938 pelo alemão Oskar Ernst Bernhardt, recolhidos na mensagem do santo graal, nos quais era afirmado que o homem pode chegar ao paraíso fazendo coisas boas na terra.

Mas um dos preceitos do grupo era que seus integrantes estavam livres de tabus sociais, como o incesto, a antropofagia e o homicídio. Todos recebiam ordens de um líder desconhecido a quem se chamava de “O Doutor”. Ele se comunicava com seus seguidores apenas através de mensagens de texto enviados a seus celulares. “O Doutor” apoiava a escravidão, o maltrato infantil e a promiscuidade sexual, em razão de um suposto sentido libertário. Graças à influência de Barbora, Klara raspou o cabelo e as sobrancelhas. Se vestia com farrapos e parou de tomar banho. Sua irmã Katerina apoiava todas as atitudes de Klara e Barbora. Além disso, Barbora se comportava de maneira dupla: em parte era uma mulher adulta e por outra parte era uma menina. Tinha ciúme da atenção que Klara dava aos seus filhos. Pouco a pouco,ela começou uma leve campanha contra eles. Os acusava de cometer travessuras, quebrar objetos e comportar-se mal.

Klara,barbara e os meninos 


Klara passou a castigá-los. Entretanto, a frequência de acusações aumentou tanto, que Klara, desesperada pelo suposto mau comportamento dos filhos, pediu conselhos à autora de tudo. Barbora, feliz ao tornar-se dona da situação, lhe sugeriu que construísse uma jaula de ferro para prender as crianças.
  Detalhe das torturas:

A jaula foi encomendada a um ferreiro da localidade (que não desconfiou de nada). A colocaram no sótão da casa. O que parecia muito natural para Klara e Katerine; e era através das barras que os meninos poderiam receber alimentos e ficariam sem possibilidade de se comportarem mal. Era o ano de 2007. Os meninos foram despidos e presos na jaula. Não sabiam, mas permaneceriam ali por mais de um ano!


Barbora deu novas instruções, que as irmãs seguiram ao pé da letra. Começaram a torturar as crianças. Queimavam-lhes com cigarros nos braços e pernas. Amarravam-lhes e amordaçavam quando recebiam visitas. Espancavam-lhes e davam choques elétricos através das barras de ferro da jaula. Açoitavam-lhes com chicotes e os afogavam. Mantinham-lhes nus o tempo inteiro e jogavam água fria neles para lavá-los uma vez por semana. As crianças tinham que dormir no chão, sem cobertas, junto com sua urina e excrementos.
Às vezes lhes davam o que comer. Se choravam, eram golpeados através das barras.
Um dia, Barbora teve uma ideia. Começaram a alimentar os meninos abundantemente. Eles aumentaram de peso e então, Klara pegou uma faca afiada, foi à jaula e pediu para Ondrej lhe estender a perna. Após isso, Katerina e Barbora seguraram o membro do menino enquanto Klara, com a faca, arrancava pedaços de carne do filho. O menino gritava de dor e terror, seu irmão fazia o mesmo. Após cortar vários pedaços, as três comeram na frente deles, não se importando com os gritos dos pequenos meninos.

 Seu outro filho, Jakub, permaneceu com medo por um mês. Sabia que cedo ou tarde, aconteceria o mesmo com ele. Assim foi. A sessão seguinte de canibalismo ocorreu com ele. Sua mãe cortou pedaços de seus braços. A partir deste momento, cada mês o sangrento ritual acontecia: as três subiam, Klara arrancava pedaços de carne de um dos meninos e as três "devoravam" ali mesmo. Barbora teve uma ideia para controlar mais as crianças, essa ideia seria sua condenação. Katerina comprou em uma loja de aparelhos eletrônicos, uma câmera de vigilância sem fio, daquelas utilizadas para supervisionar bebês. Instalou no sótão. Através dela, podiam observar o que os meninos faziam e também assistir quando alguma delas torturava-os.
Ondrej

Jakub

O quarto das constantes torturas 




Mas algo inesperado aconteceu. Um homem, sua esposa e filho se mudaram para a casa ao lado e o homem instalou uma câmera igual para monitorar o quarto de seu bebê. Sua surpresa foi extrema (posso imaginar o quanto!) quando, em vez de ver o quarto de seu filho, o que viu foi o ritual das três mulheres, torturando as crianças. Passaram dias até que se deu conta de que o sinal que estava interceptando vinha da casa de suas vizinhas. O homem gravou um vídeo com as imagens e fez a denúncia para a polícia. Em 10 de maio de 2007 os agentes arrombaram a casa. Klara e Katerina se colocaram ante a porta que conduzia ao sótão, tentando impedir que os agentes entrassem. Os policiais as removeram e levaram a uma viatura. Quebraram os cadeados e entraram. O que encontraram ali lhes causou horror. O fedor de sangue, urina e fezes era insuportável. O chão estava pegajoso e as paredes estavam cobertas de sangue. Um dos meninos estava desmaiado; o outro estava em estado de choque. Ambos apresentavam feridas horríveis, com os corpos apodrecidos e vários locais em carne viva.

Klara

As irmãs Maureová


Parada em frente à jaula estava uma menina segurando um ursinho de pelúcia. Ao ver os agentes, correu para seus braços. Disse-lhes que se chamava Anika, tinha 12 anos e que era filha adotiva de Klara. Os agentes a levaram dali rapidamente. Uma vez na rua, a suposta menina aproveitou que os policiais tentavam desesperadamente abrir a jaula de ferro, para fugir: se tratava de Barbora.
O caso foi um escândalo. As crianças foram hospitalizadas e um deles não resistiu. O outro pode declarar em juízo contra sua mãe e sua tia, narrando os horrores vividos naquele sótão durante um ano. As duas mulheres responsabilizaram Barbora, mas quando a polícia emitiu ordem de prisão à mulher, não a localizaram.
O pai dos meninos 


Barbora havia fugido para a Noruega, onde assumiu outra identidade falsa: dizia ser um menino, chamar-se Adam e ter 13 anos. Um casal norueguês a adotou. Ela passou a frequentar a escola primaria. Nas fotos que vocês viram dela careca, era ela se passando por menino.
Passou-se quase um ano até que a polícia conseguisse encontrá-la. Foi presa na Noruega, ante o olhar surpreso de seus pais adotivos que não podiam compreender por que uma criança era capturada como uma criminosa. Quando lhes contaram que não era uma criança de 13 anos, mas sim uma mulher de 36, entraram em choque. Barbora foi extraditada para a República Checa onde foi julgada junto com Klara e Katerina.

Klara declarou em juízo: “Ocorreram coisas terríveis e só agora me dou conta disso. Não consigo entender como deixei que acontecessem”. As irmãs alegaram que Barbora havia feito uma "lavagem cerebral" nelas e que não tinham noção do que estavam fazendo quando torturavam os meninos. Em março de 2009, o Tribunal Superior de Olomouc condenou Klara Mauerova a 9 anos de cárcere e 10 anos para sua irmã Katerina Mauerova. Sobre a condenação de Barbora não há informações exatas até hoje. O caso ficou conhecido como o pior caso de maltrato infantil da história do país.
 Sua doença e sua estranha personalidade inspiraram um filme de terror: A Órfã, que conta a história de uma mulher que engana as pessoas se passando por uma criança e cometendo crimes terríveis.
Assista online.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

As reflexões enquanto a boemia estava presente.

O silêncio no caos 
as lembranças em meio as vozes 
e elas estão perdidas,eufóricas
enquanto eu descanso na grama 
caoticamente relaxada eu reflito 
sobre o sábado da noite passada
sobre as boêmias passadas 
esta tudo passando,menos as lembranças 
daqui há alguns dias 
ou meses 
eu estarei no mesmo lugar
é só me esperar 
aconselho aos finais de semana 
estarei sentada em um bar 
esperando você chegar.  

 Autor: Brenda Wolff.


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sábado, 26 de outubro de 2013

Deixando estagnar a insanidade.

Falta algo 
ausência 
presenta
 a falta

Eu não tenho mais forças para implorar 
para implorar o meu eu 
para onde vou? 
sem rumo,complexo 
as palavras saem desorganizadamente 
e caem sobre mim,deixando-me no chão 
não posso com elas
não posso comigo mesma 
o meu psicológico 
é desproporcional 
mas quem disse que algo em mim é proporcional? 
eu opto pela desorganização 
o não entendimento 
isso é tão cômico 
e triste 

A minha embriaguez tem me deixado feliz 
a minha embriaguez tem me feito frenética 
a minha embriaguez sempre me fez sentir-me viva 
mesmo morrendo 
onde está o meu pulmão? 
o que permanece,é o coração 
onde está meu fígado? 
foda-se a bebida será sempre o meu melhor amigo. 

 Autor: Brenda W.



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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Desorganização sentimental.

Fragmentada,pela metade,vazia e exausta 
eis que queimo o que eu escrevo,já no auge da insanidade 
eis que queimo os meus sentimentos
eis que ouso me queimar 
as minhas cinzas permanecem nos bares
(..)
uma exatidão não exata 
um sentimento não sentido 
uma falta não presenciada 
é tudo nostalgia
é tudo duvida 
?..? 
o que isto representa? 
 a não certeza? 
a loucura? 
questione a própria duvida 
os meus pensamentos são aleatórios
me analisem,me descrevem
eu já não me recordo mais o meu nome. 

 Autora: Brenda Wolff

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domingo, 18 de agosto de 2013

Transbordo o alto teor de interrogação e incertezas.

Eu não sei o que escrever
não sei o que sentir 
sinto-me em uma rua
em que não sei em que sentido correr 
corro sem rumo,em busca de vida 
na direção em que o vento me levar
não tenho sentido de direção aonde estou 
dentro de mim há um imenso vácuo 
um imenso nada 
aos uivos do vento sem direção 
eu sinto-me sem coração 
quebrado em pedaços ele chega a desaparecer 
uma pseudo-egocêntrica 
boêmica 
quebradora de corações alheios 
o que me faz bem acaba me fazendo mau
e o que me faz mau acaba me fazendo bem 
e eu acabo sentada na mesa de um bar 
bebendo a incerteza 
e tragando a vida pro ar.
Autora: Brenda Wolff



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sábado, 6 de julho de 2013

Entrevista feita pela super interessante, em 2006

Tinha alguma coisa errada com o Guilherme. Desde quando era pequeno, 4 anos de idade, a mãe, Norma*, achava que ele não era uma criança normal. O guri não tinha apego a nada, era frio, não obedecia a ninguém. O problema ficou claro aos 9 anos. Guilherme, nome fictício de um rapaz do Guarujá, litoral de São Paulo, que hoje tem 28 anos, roubava os colegas da escola, os vizinhos e dinheiro em casa. Também passou a expressar uma enorme capacidade de fazer os outros acreditar no que inventava. Aos 18, o garoto conseguiu enganar uma construtora e comprar um apartamento fiado. “Quando um primo da mesma idade morreu de repente, ele só disse ‘que pena’ e continuou o que estava fazendo”, conta a mãe. Tinha alguma coisa errada com o Guilherme. Em busca de uma solução, Norma passou 15 anos rodando com o filho entre psicólogos, psiquiatras, pediatras e até benzedeiros. Para todos, ele não passava de um garoto normal, com vontades e birras comuns. “Diziam que era mimo demais, que não soubemos impor limites.” Uma pista para o problema do filho só apareceu em 2004. A mãe leu uma entrevista sobre psicopatia e resolveu procurar psiquiatras especializados no assunto. Então descobriu que o filho sofre da mesma doença de alguns assassinos em série e também de certos políticos, líderes religiosos e executivos. “Apenas confirmei o que já sabia sobre ele”, diz Norma. “Dói saber que meu filho é um psicopata, mas pelo menos agora eu entendo que problema ele tem.” Guilherme não é um assassino como o Maníaco do Parque ou o Chico Picadinho. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social. Com um nome ou outro, não se trata de raridade. Entre os psiquiatras, há consenso quanto a estimativas surpreendentes sobre a psicopatia. “De 1% a 3% da população tem esse transtorno. Entre os presos, esse índice chega a 20%”, afirma a psiquiatra forense Hilda Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo (Imesc). Isso significa que uma pessoa em cada 30 poderia ser diagnosticada como psicopata. E que haveria até 5 milhões de pessoas assim só no Brasil. Dessas, poucas seriam violentas. A maioria não comete crimes, mas deixa as pessoas com quem convive desapontadas. “Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, disse à SUPER o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto. Os psicopatas que não são assassinos estão em escritórios por aí, muitas vezes ganhando uma promoção atrás da outra enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los de baciada entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos” que pegam dinheiro emprestado e nunca devolvem… Lendo esta reportagem, não se surpreenda se você achar que conhece algum. Certamente você já conheceu.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

O meu cheiro é cocaína que atrai os perdidos.

Não compreendo 
 esta sua proximidade psicológica e física
 estas acompanhando-me sem rumo 
 quando irás fugir de mim? 

 Quer mesmo uma garota errada e drogada?
 Tem outros caminhos.. 
 Outras pessoas.. 
 então saia do abismo de onde resido 
 não mereces a minha decadência moço 
 então volte e siga por outro caminho 
 este caminho nunca tem um final feliz
 mas como sou contraditória peço-te: 
 Fique,trague comigo está morte contida no cigarro 
 eu sei,você simpatiza e vês inspiração no errado,infeliz e triste.. 
 por isso veio até mim,permaneça aqui.

 Autora: Brenda Wolff

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terça-feira, 2 de julho de 2013

A condessa Erzsébet Báthory.


 A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue. Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos.
 Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais. Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa. Quando adulta, Elizabeth tornou-se uma das mais belas aristocratas. Quem em sua presença se encontrava, não podia imaginar que por trás daquela atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era algo comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Ganhou a fama de ser "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião, uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los. Tomada por uma ira incontrolável, Bathory a espancou até a morte. Dessa forma, ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. Acompanhando a Condessa nestas ações macabras, estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira.
 Nos primeiros dez anos, Elizabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma menina que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes, deu à luz a Ursula e Katherina. Em 1598, nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que escreveu aos parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender; visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses. Um dos divertimentos que Elizabeth cultivava durante a ausência do conde, era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem". Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas.
  Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato. Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, nenhuma criada queria lhe servir e ela não mais limitou seus ataques às suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio. As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada.
 Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida. Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade. Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.
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John Katzenbach O analista

Voltei com dicas de livros! 
Uma colega da escola me emprestou um livro em que aparentemente não muito incrível 
porem quando comecei a ler me surpreendi,é uma história bem exótica e insana 
envolve tanto o leitor a ponto de deixá-lo no mesmo estado em que o personagem princípal 
Bom,vamos a sinopse: 


Dr. Frederick Starks, um psicanalista de Nova Iorque, acaba de receber uma carta misteriosa e ameaçadora. Agora ele se encontra no meio de um terrível jogo criado por um homem que se autodenomina Rumplestiltskin. As regras são as seguintes - em duas semanas, Starks deve descobrir a identidade do seu perseguidor. Se conseguir isso, estará livre. Se falhar, Rumplestiltskin destruirá um por um, cinqüenta e duas pessoas ligadas a Starks - a não ser que o bom doutor concorde em se matar. Em uma corrida eletrizante contra o tempo, ele está à mercê de um infernal jogo de vingança de um psicopata. Precisa encontrar uma forma de deter o maníaco - antes que ele mesmo fique louco...





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Congestionamento psicológico.

Ta tudo um caos
e não há sinalização 
minha visão está desfocada
no meu interior a dor se calou 
a noite pousou 
com ela trouxe a dor
(novamente)
a realidade distorcida
a dor é apenas uma ilusão de ótica
falta-me nexo 
afirmativas e negativas
palavras repetitivas
sinto 
prevejo
irei enlouquecer.
                Autora: Brenda Wolff
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os olhos abriram,as vozes já não se calam.



 E pela primeira vez posso gritar freneticamente ''Tenho orgulho de ser Brasileira''
 tenho orgulho de ver aquela multidão que de longe os cartazes de destacam
 tenho orgulho de ouvir aquela mesclagem de voz clamando por um pais melhor
 e como clamam os manifestantes ''O povo unido governa sem partido''
 conquistaremos a nossa liberdade!



Opressão alguma irá nos calar
Iremos continuar
até a ultima flor murchar.

                        Autora: Brenda Wolff
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sábado, 15 de junho de 2013

É apenas o efeito da vodka,é apenas o efeito do passado.

03:34
Lembranças,porque permanecem ao anoitecer?
És quimera? 
explique-me a causa de tuas causas
és um amontoado em mim 
aproveita do poder 
e me faz morrer 
pois não sei viver.



- Autora: Brenda Wolff

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domingo, 26 de maio de 2013

Aspereza,sentimentos opressivos,auto destrutivos.

Folheando páginas
me vem vagamente.. 
lembranças passadas
de uma vida malconduzida
cheia de relatos perturbadores

Sentimentos escassos 
porem devastadores
destruidores 
é algo tênue 
tênue fora do padrão 
em um sentido fora do comum 
é devastador.. 
tentativas frustradas para desfocar disso tudo 
rogo-te,apenas tire-me desse mundo 

Sentimentos que se tornam opressivos 
como o impacto de uma onde inesperada 
é assim que acontece o encontro entre o meu ser versos meus sentimentos
 onde há o meu devaneio? 
pareço insana e esquizofrênica
vejo o meu reflexo 
uma auto destruição 
provocada por mim mesma 
eu reluto mas nada adianta 
sinto que estou presa dentro dessas lembranças. 

 Autora: Brenda W.


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terça-feira, 14 de maio de 2013

Como descreve o vazio?

É a noite 
o vazio se torna morada
durante a noite
minha dor ecoa nas folhas de papeis
jogadas.. 

músicas melancólicas na playlist 
alimentando o vazio 
onde há companhia durante a noite? 
rio 
rio
risos
alcool 
e no final.. 
eu acabo sozinha e vazia
brota a dor nos olhos
nos olhos famintos
por algo 
banal. 

Autora: Brenda Wolff.



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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Escrevo esses eus hediondos para amenizar meu choro sem lágrimas.


Queria poder fechar-me diante de tudo
essencialmente o psicológico 
poder permitir 
assim como poder negar
negar as futuras lágrimas
eu as odeio 
porem
as amo 
entende? 
a dor eu as nego permitindo 
eu eu devo ser uma daquelas psico-mazoquistas 

E lágrimas brotam.. 
onde as coloco? 
Em palavras mau escritas
Em palavras desunidas 
sou uma desagregada 
sem linhas perfeitas
sem rumo 
andando em ruas desconexas 
sugando palavras de tudo que posso 
sou um posso de dores,assumo.




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domingo, 5 de maio de 2013

Fragmentos de uma insana fracassada

Uma pausa para escrever
uma pausa para tentar viver
em meio a sussurros desconexos
você consegue me entender?

Aqui reside a ausência de um abraço
ou talvez eu queira apenas um masso de cigarro

Eu ando sendo levada;
pela vida,pelo tempo,pela tristeza
Heis aqui,meus únicos companheiros; 
Livros e um papel,amassados e outros jogados
jogados na dimensão da minha imensa solidão. 

Autora: Brenda Wolff.

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sábado, 20 de abril de 2013

Living Dead Dolls.

Os Living Dead Dolls apareceram à venda nos EUA em 1998 .Eles eram bonecos artesanais personalizados e criados por Ed Long e Glonek Damien. A primeira boneca foi feita por Long usando um dos kits de costura de sua mãe. Ele mostrou a boneca para Glonek, e eles trabalharam juntos para fazer mais 12. As bonecas foram vendidas imediatamente, Long & Glonek decidiram fazer mais para a venda. Estas bonecas foram vendidas exclusivamente através do correio e bem como em convenções de horror ao longo da Costa Leste. Foi em uma das convenções Teatro Chiller que Mike "Mez" Markowitz, o fundador da Mezco Toyz adquiriu uma das bonecas. Mezco posteriormente contactou Long e Glonek para realizar a fabricação e distribuição dos bonecos comercialmente. A primeira série comercial dos Living Dead Dolls, a série 1, foi lançada no início de 2001. Desde então, novas séries são lançadas cerca de duas vezes por ano.Além dessas séries, eles costumam lançar bonecos em edições especiais(bonecos baseados em personagens de filmes).



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Apodrecendo.

Desabando constantemente
fumo de mais
sofro de mais
bebo de mais
amo de mais
sou feita de excessos 

Sinto-me doente
psicologicamente
fisicamente
a cada trago.. 
me suicido a cada dia
a cada instante. 

 Autora: Brenda W.

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sábado, 13 de abril de 2013

As tardes são piores que o meu cabelo.


Risos frenéticos
portas entreabertas
o som ensurdecedor gerado por um ventilador
intacta,imóvel
observando o não observado
choramigando um entendimento
uma dor latejante me consome
o sinal agudo e irritante toca
ouço vozes desconexa
temendo o aproximamento do abismo contido
certas vezes eu tenho medo do que há em mim
mas o medo sempre me atraiu.

 - Autora: Brenda Wolff.
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terça-feira, 2 de abril de 2013

Heis aqui,sentimentos


 Tens o que me pertence
 um enigma um mistério
 é o mistério do qual eu quero desvendar
 vens me abraçar

 Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
 Meus olhos andam cegos de te ver!
 Não és sequer razão de meu viver
 dace ao ritmo da minha solidão
 retire-se você não merece o meu estrago
 você não merece o meu desconexo
 você não merece a minha confusão
 acredite..você se perderia na minha escuridão.


 Autora: Brenda Wolff
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Hipocondríaca,dançando nas ruínas de suas palavras.

Eis me aqui a angustia
a angustia de quem vive
a margem de um abismo 
entrelaçada com a dor
sem amor

vazia
vazia
repetitivamente vazia
morrendo,vivendo
uma caneta
e um papel
como está a viver?
sem viver?
morrendo exteriormente? 
há questionamentos
Há sentimentos
há palavras que anseiam ser lidas
há autores querendo serem compreendido,ou não
a adoração a tão amigável solidão.


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sexta-feira, 8 de março de 2013

Ei moço,me escuta.

Me escuta,chora comigo
eu só preciso desabafar
temo desabar
há fragmentos em mim 

Ei! me escuta,não fixe tanto nos meus olhos
fixe disfarçadamente,pelo menos
escuta a minha dor
eu não estou bem
hipocondríaca 
fracassada
me ajuda
eu queria tanto poder falar o que eu escrevo.
Autora: Brenda Wolff

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quinta-feira, 7 de março de 2013

Diálogo comigo mesma.

Abraça-me óh velha amiga
Traz contigo as boemias passadas
tornando-as presentes
aqui
agora
perdoe-me por essa enorme ânsia
perdoe-me pela distância
te aproximas 
traz contigo o álcool
traz contigo a embriaguez
perdoe-me pela obscenidade 
anseia-me com os prazeres da carne
traz contigo..
o teu coração,prometo o embriagar 
temporariamente não sentirás mais dor.

Autora: Brenda Wolff


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sábado, 2 de março de 2013

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoniaco da Rua fleet




Mais uma incrível obra de Tim Burton. Um filme que tem uma trama interessante e marcante. Composto por uma trilha sonora envolvedora. Fotografia que podemos dizer alternativa. Atuações excelentes e que conduz o filme muito bem como de Johnny Depp e Helena Bonham Carter. Final inesperado e incrível. Recomendo.


Sinopse: Benjamin Barker (Johnny Depp) passou 15 anos afastado de Londres, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ele retorna à cidade ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Logo ele decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de fachada para vender as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Com o apoio dela Todd volta a trabalhar como barbeiro, numa sala acima da loja. Porém o grande objetivo de Todd é se vingar do juiz Turpin (Alan Rickman), que o enviou para a Austrália sob falsas acusações para que pudesse roubar sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha.
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sexta-feira, 1 de março de 2013

São escrituras que a noite gera (02:27,quimera)

  Na madrugada acolhedora 
  os ruídos,os pensamentos
  tudo colabora para a melancolia
  tudo colabora para o choro não sonoro
  
  A noite reflete o meu ser
  uma languidez contida
  o meu raciocínio já sem nexo  
  mas..
  desde quando houve nexo? 
  desde o princípio fora;
  desorganizado
  bagunçado 
  
  A procura do meu reflexo real
  insensata porem sensata
  um café bem forte para acompanhar
  um livro ao lado para observar 
  uma foto para registrar
  e meros motivos para respirar. 


Autora: Brenda Wolff


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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Me guarda ,me refaz.

Enamora-me? 
anseio-ti 
beije-me em meio a sinfonia viciosa
decifra-me em meio aos abraços
deixa evidente as marcas do teu amor
estou farta de tanta dor !
vem .. açula-me acompanhado de sussurros obscenos 
vem e fica,sem interrupções
estou farta de decepções! 

 Autora: Brenda Wolff



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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quando Nietzsche Chorou

Com certeza não deveria esquecer de citar esse inesquecível filme,e que filme ! não há palavras para descreve-lo,é fascinante, é um tipo de filme do qual você assiste 200 vezes e mesmo assim não enjoa, as sensações são distintas,boas..a conexão entre todos os pensadores,invejável,seus pensamentos e questionamentos,fazendo-nos aprofundar em cada um dos personagens.
Bom vamos a sinopse : 


''Nietzsche é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas. Breuer passa por uma má fase após ter se envolvido emocionalmente com uma de suas pacientes, Bertha (Michal Yannai), com quem cria uma obsessão sexual e fica completamente atormentado. Breuer é procurado por Lou Salome (Kather Winnick), amiga de Nietzsche, com quem teve um relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e desespero, assim pede ao médico que o trate com sua controversa técnica da "terapia através da fala". O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanalise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios, num difícil processo de auto-conhecimento. Eles então descobrem o poder da amizade e do amor.''
Assista o aqui!
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

A arte de Lori Earley

Lori Earley é uma artista nova-iorquina. Os seus trabalhos são todos a óleo e revelam grande trabalho e atenção ao pormenor. Seus quadros são pintados a óleo. Em sua obras , Lori Earley, retrata mulheres elegantes, com uma maquiagem perfeita, penteados evoluídos e vestuário inspirado em estilistas como Alexander McQueen, Versace e Gaultier. O mais interessante é o realismo distorcido das pinturas da artista, a expressividade e sensualidade dos olhos grandes que representam o inexprimível, pois usa exclusivamente a imagem feminina, realçando o olhar de uma maneira impressionante,eu realmente adoro o seu trabalho, Confiram!




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Minhas recaídas constantes.

Sinto que estou mofando em meio aos móveis intactos
meus movimentos já se tornaram uniformes 
livros,músicas..
e ali se instala a minha pobre alma
ao som de Bresso observo a vida passar 
meus olhos;olheiras já estão nítidas 
noites mau dormidas
exercendo o máximo de mim 
escrevo palavras sem anexo 
com rimas,sem rimas
me auto destruo com músicas melancólicas 
coleciono decepções 
coleciono dores
situadas em folhas amassadas 

Observo a minha inutilidade
não sou nada
sou o vácuo 
grito em silencio 
sou o resto que sobro de mim 
ou 
sempre fui resto
e quando choro 
convenço-me de que é apenas um efeito químico
apenas químico.

Autora: Brenda Wolff

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entrego-te os meu desabafos

Vês a bagunça ?
não muito nítida, mas ali está a bagunça
estagnada 
onde há bagunça,há silencio 
apaixono-me por silencio 
de silencio sou composta
nada falo
apenas ouço 
uma louca que entrega-se aos vícios
ao vício da escrita
ao vicio da dor
ao vicio do amor
e assim procede com os seus vícios 
se entregando a eles.. 
louca e perdida
desenha sorrisos
confesso a paixão pelo teu intelecto
confesso a paixão pelo som da tua falta 
ousada em meio ao meu vazio 
 te desejo ocultamente
eu lhe pertenço mentalmente.

Autora: Brenda Wolff



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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Aversão por mim mesma.

 Ando fraca,pesando,não aguentando
 o peso das palavras jogadas contra o meu frágil psicológico humano
 frágil,como nunca estive ,eu choro constantemente
 está tudo tão denso, dentro de mim essencialmente
 há moradia de uma literata fracassada 
 largada
 desconexa 
 só

 Sou a própria crise,sou o erro
 me lanço nos meus precipícios repetitivos 
 me lanço em abismos criados por mim mesma
 anseio dormir e acordar quanto tudo estiver bem.

 Autora: Brenda Wolff


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