sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Coisa de gente apaixonada,louca


Eu gosto do teu cheiro de cigarro 
do teu café amargo 
eu estou perdidamente apaixonada 
apaixonada por cada átomo teu 
por cada gesto teu 
louca! 
louca e insanamente apaixonada 
sou desorientada 
você é o meu horizonte mais belo
a sua loucura se apaixonou pela minha 
e vice versa 
me perco na tua imensidão 
pega pra ti o meu coração. 



autora: Brenda. F

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Escritas que se soltam.

Eu quero lavar a minha alma 
Minha respiração frágil transparece o caos 
do meu espiríto errante 
eu quero ir adiante 
nessa loucura tão sensata 
me torno míope diante dessa realidade 
quero que todos vejam os tons exatos 
do meu sinuoso horizonte 
eu lhe mostro a fonte 
quero ser 
 quero estar 
 quero amar 
 quero sonhar 
quero dropar
a loucura,é a cura.

autora: Brenda F.



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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Nota de segunda.




  


A verdade é que a gente sempre acha que, depois de um estrondo, aquele zumbido no ouvido nunca vai passar. Mas passa. Quando menos esperamos, acaba. Nenhum dano pode ser tão permanente assim na vida. A única morte que mata é a dos órgãos. De todas as outras - de amor, de medo ou de dor - a gente revive na manhã seguinte. É certo que o sol pode demorar a raiar, de semanas à décadas, mas que a lua sempre dará lugar a ele, uma hora ou outra, todo mundo está cansado de saber. A verdade é que existe sempre um outro alguém por quem vale à pena escrever uma prosa e um outro sorriso pelo qual vale à pena sorrir. A gente sai de um quarto escuro achando que a visão será para sempre manchada, mas não. Não se sai intacto de um baque, mas se sai vivo. E cada resto de vida, ainda é vida. Apesar dos danos, das deficiências e dos pedacinhos que a gente vai deixando pelo caminho, existe sempre uma prótese pra consertar. Porque morrer a gente morre todo dia, se não for de dor de dente, é de dor de cotovelo. Mas e daí? Quem é que sabe de quantos epitáfios toda uma vida é feita? A verdade é que a cada dia que a gente acha que morre e encontra uma frase perfeita para um discurso póstumo, a gente renasce e descobre que, não, não é para tanto. A gente renasce e descobre que ainda estamos distantes do fim. E talvez a gente morra na manhã seguinte de novo: se não for de medo, é de fome. E, no entanto, tudo segue intacto no restante do universo. Cabe a nós descobrir os outros sonhos para sonhar, outros caminhos a seguir e outros amores pra amar. A verdade é que a gente sempre acha que vai morrer de amor, mas, na verdade, é disso que a gente vive.

Autora: Brenda F.
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