No auge da cultura psicodélica, Psych-Out é centrado sobre o personagem da fugitiva Jennie (Susan Strasberg), abrigada por uma comunidade hippie onde uma banda de rock liderada pelo freak Stoney (Jack Nicholson) encarrega-se de dar-lhe apoio para que encontre o irmão Steve (Bruce Dern). Vítima de um trauma familiar, Jennie é surda, mas tem a capacidade de compreender a linguagem dos novos amigos através dos movimentos labiais.
Determinada a encontrar Steve a qualquer custo, ela circula pelo underground de Frisco, ganhando a inesperada solidariedade de Stoney e seus companheiros chapados, como vigoroso registro da estética psicodélica, onde marijuana, LSD e STP representavam as drogas da moda, responsáveis pelo componente transgressor buscado por jovens da classe-média norte-americana imbuídos da Cultura Flower Power.
Richard Rush mandou bem nesse filme, é um dos meus favoritos <3Sussurros da alma
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Nudez em nota.
A realidade me parece careta
acenda o incenso e ouça o som
o som da liberdade
nós podemos voar!
podemos ir alem, alem do que nos impõe
sinta a natureza e tudo que há de bom
saia do monótono, abra a sua mente
dance!
volte sujo pra casa como uma criança
a liberdade e loucura de uma criança
vamos expandir a mente
ando saltitante, feliz
você também pode se sentir assim, se permita
permita que esse som te contagie
permita que esse estado te contagie
amanhã é outro dia, será um maravilhoso dia!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Coisa de gente apaixonada,louca
Eu gosto do teu cheiro de cigarro
do teu café amargo
eu estou perdidamente apaixonada
apaixonada por cada átomo teu
por cada gesto teu
louca!
louca e insanamente apaixonada
sou desorientada
você é o meu horizonte mais belo
a sua loucura se apaixonou pela minha
e vice versa
me perco na tua imensidão
pega pra ti o meu coração.
autora: Brenda. F
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Escritas que se soltam.
Eu quero lavar a minha alma
Minha respiração frágil transparece o caos
do meu espiríto errante
eu quero ir adiante
nessa loucura tão sensata
me torno míope diante dessa realidade
quero que todos vejam os tons exatos
do meu sinuoso horizonte
eu lhe mostro a fonte
quero ser
quero estar
quero amar
quero sonhar
quero dropar
a loucura,é a cura.
autora: Brenda F.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Nota de segunda.
A verdade é que a gente sempre acha que, depois de um estrondo, aquele zumbido no ouvido nunca vai passar. Mas passa. Quando menos esperamos, acaba. Nenhum dano pode ser tão permanente assim na vida. A única morte que mata é a dos órgãos. De todas as outras - de amor, de medo ou de dor - a gente revive na manhã seguinte. É certo que o sol pode demorar a raiar, de semanas à décadas, mas que a lua sempre dará lugar a ele, uma hora ou outra, todo mundo está cansado de saber. A verdade é que existe sempre um outro alguém por quem vale à pena escrever uma prosa e um outro sorriso pelo qual vale à pena sorrir. A gente sai de um quarto escuro achando que a visão será para sempre manchada, mas não. Não se sai intacto de um baque, mas se sai vivo. E cada resto de vida, ainda é vida. Apesar dos danos, das deficiências e dos pedacinhos que a gente vai deixando pelo caminho, existe sempre uma prótese pra consertar. Porque morrer a gente morre todo dia, se não for de dor de dente, é de dor de cotovelo. Mas e daí? Quem é que sabe de quantos epitáfios toda uma vida é feita? A verdade é que a cada dia que a gente acha que morre e encontra uma frase perfeita para um discurso póstumo, a gente renasce e descobre que, não, não é para tanto. A gente renasce e descobre que ainda estamos distantes do fim. E talvez a gente morra na manhã seguinte de novo: se não for de medo, é de fome. E, no entanto, tudo segue intacto no restante do universo. Cabe a nós descobrir os outros sonhos para sonhar, outros caminhos a seguir e outros amores pra amar. A verdade é que a gente sempre acha que vai morrer de amor, mas, na verdade, é disso que a gente vive.
Autora: Brenda F.
domingo, 2 de novembro de 2014
Eversão.
Cansada desse gosto amargo,cansada dos mesmos gostos
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Cansada dos mesmos rostos,cansada de respirar esse ar poluido
Minha alma anda poluida acompanhando o ritmo caotico
Preciso de mato,preciso estar em contato com a natureza
Me cede um pouco de clareza?
Me alma pede por novos horizontes
Uma mochila e um violão
Levarei a minha bagagem sem rumo algum
Perdi um pouco de razão,mas permaneço com o meu coração
Quero paz,quero o por do sol..
Uma dose de whiskey um minister
Quero ser ambulante nesse mundão
Não me diga que não.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Minha alma é uma marginal afável.
O mundo todo se tranca em uma estatística, tem sempre algo a ser seguido e alguém a ser esquecido. No caso, eu. Não são necessários esforços pra me esquecer, eu sou como o marginal que só erra e se fode na vida e as pessoas não fazem a mínima questão de compreendê-lo. Eu não sou isso. Não sou porque odeio me perder na exatidão das palavras, eu me perco é na imensidão. E voando vou. Mesmo sem tocar os pés no chão, eu vejo tudo o que acontece, mas eu aprendi a não me render ao caos em volta, mesmo que eu veja o mar vindo em minha direção, eu aguento a fúria. Depois, fim, descanso. O que todos dizem. Minha alma não é capaz de amar? Marginais, lá no fundo, possuem poesia que se esconde nas entranhas. Nem todos, eu sei. O problema é que ninguém se dá pra entender um problemático.
Autor: Brenda.
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