terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Psych-Out.(1968)



No auge da cultura psicodélica, Psych-Out é centrado sobre o personagem da fugitiva Jennie (Susan Strasberg), abrigada por uma comunidade hippie onde uma banda de rock liderada pelo freak Stoney (Jack Nicholson) encarrega-se de dar-lhe apoio para que encontre o irmão Steve (Bruce Dern). Vítima de um trauma familiar, Jennie é surda, mas tem a capacidade de compreender a linguagem dos novos amigos através dos movimentos labiais.
Determinada a encontrar Steve a qualquer custo, ela circula pelo underground de Frisco, ganhando a inesperada solidariedade de Stoney e seus companheiros chapados, como vigoroso registro da estética psicodélica, onde marijuana, LSD e STP representavam as drogas da moda, responsáveis pelo componente transgressor buscado por jovens da classe-média norte-americana imbuídos da Cultura Flower Power. Richard Rush mandou bem nesse filme, é um dos meus favoritos <3


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Nudez em nota.

A realidade me parece careta 
acenda o incenso e ouça o  som 
o som da liberdade 
nós podemos voar!
podemos ir alem, alem do que nos impõe
sinta a natureza e tudo que há de bom 
saia do monótono, abra a sua mente 
dance! 
volte sujo pra casa como uma criança 
a liberdade e loucura de uma criança
vamos expandir a mente 
ando saltitante, feliz 
você também pode se sentir assim, se permita 
permita que esse som te contagie
permita que esse estado te contagie 
amanhã é outro dia, será um maravilhoso dia! 




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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Coisa de gente apaixonada,louca


Eu gosto do teu cheiro de cigarro 
do teu café amargo 
eu estou perdidamente apaixonada 
apaixonada por cada átomo teu 
por cada gesto teu 
louca! 
louca e insanamente apaixonada 
sou desorientada 
você é o meu horizonte mais belo
a sua loucura se apaixonou pela minha 
e vice versa 
me perco na tua imensidão 
pega pra ti o meu coração. 



autora: Brenda. F

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Escritas que se soltam.

Eu quero lavar a minha alma 
Minha respiração frágil transparece o caos 
do meu espiríto errante 
eu quero ir adiante 
nessa loucura tão sensata 
me torno míope diante dessa realidade 
quero que todos vejam os tons exatos 
do meu sinuoso horizonte 
eu lhe mostro a fonte 
quero ser 
 quero estar 
 quero amar 
 quero sonhar 
quero dropar
a loucura,é a cura.

autora: Brenda F.



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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Nota de segunda.




  


A verdade é que a gente sempre acha que, depois de um estrondo, aquele zumbido no ouvido nunca vai passar. Mas passa. Quando menos esperamos, acaba. Nenhum dano pode ser tão permanente assim na vida. A única morte que mata é a dos órgãos. De todas as outras - de amor, de medo ou de dor - a gente revive na manhã seguinte. É certo que o sol pode demorar a raiar, de semanas à décadas, mas que a lua sempre dará lugar a ele, uma hora ou outra, todo mundo está cansado de saber. A verdade é que existe sempre um outro alguém por quem vale à pena escrever uma prosa e um outro sorriso pelo qual vale à pena sorrir. A gente sai de um quarto escuro achando que a visão será para sempre manchada, mas não. Não se sai intacto de um baque, mas se sai vivo. E cada resto de vida, ainda é vida. Apesar dos danos, das deficiências e dos pedacinhos que a gente vai deixando pelo caminho, existe sempre uma prótese pra consertar. Porque morrer a gente morre todo dia, se não for de dor de dente, é de dor de cotovelo. Mas e daí? Quem é que sabe de quantos epitáfios toda uma vida é feita? A verdade é que a cada dia que a gente acha que morre e encontra uma frase perfeita para um discurso póstumo, a gente renasce e descobre que, não, não é para tanto. A gente renasce e descobre que ainda estamos distantes do fim. E talvez a gente morra na manhã seguinte de novo: se não for de medo, é de fome. E, no entanto, tudo segue intacto no restante do universo. Cabe a nós descobrir os outros sonhos para sonhar, outros caminhos a seguir e outros amores pra amar. A verdade é que a gente sempre acha que vai morrer de amor, mas, na verdade, é disso que a gente vive.

Autora: Brenda F.
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domingo, 2 de novembro de 2014

Eversão.

Cansada desse gosto amargo,cansada dos mesmos gostos 
Cansada dos mesmos rostos,cansada de respirar esse ar poluido 
Minha alma anda poluida acompanhando o ritmo caotico 
Preciso de mato,preciso estar em contato com a natureza 
Me cede um pouco de clareza? 
Me alma pede por novos horizontes 
Uma mochila e um violão 
Levarei a minha bagagem sem rumo algum 
Perdi um pouco de razão,mas permaneço com o meu coração 
Quero paz,quero o por do sol.. 
Uma dose de whiskey um minister
Quero ser ambulante nesse mundão 
Não me diga que não. 

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Minha alma é uma marginal afável.


O mundo todo se tranca em uma estatística, tem sempre algo a ser seguido e alguém a ser esquecido. No caso, eu. Não são necessários esforços pra me esquecer, eu sou como o marginal que só erra e se fode na vida e as pessoas não fazem a mínima questão de compreendê-lo. Eu não sou isso. Não sou porque odeio me perder na exatidão das palavras, eu me perco é na imensidão. E voando vou. Mesmo sem tocar os pés no chão, eu vejo tudo o que acontece, mas eu aprendi a não me render ao caos em volta, mesmo que eu veja o mar vindo em minha direção, eu aguento a fúria. Depois, fim, descanso. O que todos dizem. Minha alma não é capaz de amar? Marginais, lá no fundo, possuem poesia que se esconde nas entranhas. Nem todos, eu sei. O problema é que ninguém se dá pra entender um problemático.


 Autor: Brenda.
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