sexta-feira, 18 de abril de 2014

Minha alma é uma marginal afável.


O mundo todo se tranca em uma estatística, tem sempre algo a ser seguido e alguém a ser esquecido. No caso, eu. Não são necessários esforços pra me esquecer, eu sou como o marginal que só erra e se fode na vida e as pessoas não fazem a mínima questão de compreendê-lo. Eu não sou isso. Não sou porque odeio me perder na exatidão das palavras, eu me perco é na imensidão. E voando vou. Mesmo sem tocar os pés no chão, eu vejo tudo o que acontece, mas eu aprendi a não me render ao caos em volta, mesmo que eu veja o mar vindo em minha direção, eu aguento a fúria. Depois, fim, descanso. O que todos dizem. Minha alma não é capaz de amar? Marginais, lá no fundo, possuem poesia que se esconde nas entranhas. Nem todos, eu sei. O problema é que ninguém se dá pra entender um problemático.


 Autor: Brenda.

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